segunda-feira, 19 de novembro de 2012



Mas eu não bebo para afogar as mágoas, honey. Bebo para afogar os meus demônios. E eles estão por aqui, servindo de companhia ao pequeno monstro que criei. E todos eles estão aqui, baby. Bem aqui. Perto de mim. Longe do rústico monstro que criastes. Perto do completo abismo. Da solidão. Maldito seja o dia em que você enfiastes teu dedo podre na minha vida, e assim, bagunçando a órbita do meu mundo. Maldito seja o amor. - E eu te amo- . Amo, sabendo que isso me causa dor, porque não podemos amar o que nos destrói. E você me desata o caos. Você destila o teu veneno e eu gosto. Você fecha a porta do teu quarto e eu lhe abro as portas do meu coração. Dá para entender? Dá?! Não dá, porra, não dá. Porque você é essa incógnita. Esse soco no estomago. O estrago da vida. Fique bem, my little monster. A noite caiu, e é em meus braços que você adormece.

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