segunda-feira, 13 de julho de 2015

Se for preciso eu pego um barco, eu remo por 6 meses
Como peixe, pra te ver
'Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste, que eu desista de você.

Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida
Mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e n'um instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver. 



Rubel. 

terça-feira, 7 de julho de 2015

uma certa bipolaridade em querer socar a tua cara pra depois beijar. 


odiar só pra então amar. e eu nem sei se amo ... ou se é apenas ódio pelos teus olhos e por tuas mãos e talvez ternura pelo som da tua risada. 
paradoxo. 
o que me mata é esse querer violento, essa coisa que viola
as convulsionadas arcadas do meu sossego.

voltar, pra depois ir embora
e ir embora pra depois voltar. 
ciclo sem fim. 



o amor comeu a minha paz e os meus planos e os meus medos.




e eu fiz o que pude do que sobrou de mim.

desculpa, dear.